Grupo de ativistas pelo direito das mulheres denunciou vídeo de médico do RS detido no Egito

Mais de 2 mil ativistas, no Brasil e no Egito, se uniram para espalhar o vídeo nas redes sociais

           

https://www.facebook.com/g1/posts/5274829135902462

Subscrevo as palavras do Bruno Frederico Müller:

O feminismo se transformou num movimento tão autoritário e retrógrado que seus aderentes se sentem extremamente confortáveis em defender a prisão de um tiozão que fez uma brincadeira de mau-gosto, mas em última instância inofensiva, numa ditadura islâmica, esta sim, patriarcal, paternalista, que trata as mulheres como seres infantis e subcidadãos - e acham que assim estão promovendo algum tipo de progresso civilizacional.

No minuto seguinte, sem perceber a contradição, atacam o governo assassino e golpista de Bolsonaro, se autoproclamam defensores dos direitos humanos e, alguns, até mesmo se dizem "abolicionistas penais" (não é o meu caso, aliás; o abolicionismo penal é bom pra lacrar, mas na vida real, assassinos, criminosos violentos, obstrutores da justiça e grandes corruptos precisam ser apartados do convívio social, embora mereçam tratamento digno que as cadeias brasileiras e egípcias não oferecem).

Sim, o feminismo teve sua importância histórica, mas como qualquer outra ideologia e movimento deve ser julgado também pela sua constituição no presente. Eu sinto muito orgulho de não passar pano para esse feminismo contemporâneo, mesmo sabendo dos altos custos sociais disso. E quem dera todo mundo que pensa assim não fosse covarde de se esconder nas sombras, pra não ser tachado de bolsominion, reaça, machista, misógino, etc., ou não fosse hipócrita de aderir, pensando que, nesse comportamento de manada, está seguro - erro crasso, diga-se de passagem, pois diante de um movimento autoritário (em muitos aspectos, totalitário), ninguém está seguro, todo mundo é suspeito.




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