1ºTodas as pessoas que não conseguem compreender o desprezo pelo sambista e pela arte produzida pelas escolas de samba, são as mesmas que adorariam estar nos camarotes de costas para o desfile. Isso é fruto de dois fatores fundamentais: a ignorância em relação à cultura popular (mesmo sendo o Carnaval um espetáculo único e reverenciando no mundo inteiro), a maioria sequer pisou alguma vez numa escola de samba e acha "tudo a mesma coisa", é a tal síndrome do vira lata, incapaz de valorizar o produto nacional. E o outro aspecto, que é mais perverso com o sambista e a nossa cultura: os responsáveis por esses espaços, pois eles deveriam ser os maiores interessados em promover o respeito pela arte popular, ali é o lugar do sambista, do desfile das escolas de samba, ali é onde o holofote se acende para fazer brilhar uma ópera em movimento, infelizmente, o público é que não está qualificado para aquilo que se apresenta, nisso, o setor 1 dá aula de educação e respeito, é aquele da galera que jamais vira as costas para a ópera popular, em respeito ao artista, assim como acontece numa partida de tênis ou num concerto de uma grande orquestra. Não adianta ter dinheiro, status, prestígio se não souber o que é arte e o que é futil.
2ºA realidade é que há muito tempo,, o verdadeiro sentido do carnaval e dos desfiles das escolas de samba perderam todo o sentido. Camarotes foram criados para ganhar muito dinheiro para os patrocinadores,. A quantidade de artistas que vão para esses camarotes, são enormes, e são todos pagos para atrair público para o mesmo. Ninguém tá ali pelo carnaval e sim, ficar em evidência na mídia (seja ela qual for) e fazer contatos. Quanto aos desfiles, cabe as escolas de samba conversarem com a liga e seus patrocinadores e entrarem num consenso. Realmente é muito chato um conflito de sons, pois deve atrapalhar até quem está julgando. Mas não precisam acabar com o som dos camarotes, basta fazerem um acústico no local. Agora, quanto ao fato das pessoas prestarem atenção, isso NINGUÉM pode fazer nada. Se o cara gosta ou não de carnaval, não importa, é um direito dele estar ali se ele pagou. Bom, torço para que td fique bem para todos
3ºGuedes CR Vinícius Martins Complicado os brasileiros não entenderem a própria cultura, principalmente a cultura do samba e das escolas de samba. Não entendem a importância cultural, identitária da comunidade para com aquele evento. Mas não culpo os cidadãos, somos constantemente alienados da nossa própria cultura, afinal só nos é incentivado a admirar o que é de fora. E outra questão é essa da individualização constante que vivemos, onde o conceito de comunidade não passa de um aglomerado de pessoas. Talvez seja o momento de reflexão sobre o que consumimos, sobre nossa identidade enquanto povo e não só essa ladainha de “se pagou pode fazer o que quiser”. Tempos difíceis esses….
4ºSe tratando de um evento quase que totalmente cultural e de júbilo de nossa história... Acredito que os camarotes ( melhor lugar para se assistir o festival ) deveriam ser destinado as crianças em fase escolhar, aos professores em atividade e demais profissionais da educação. Tudo gratuito e independente da posição financeira.
Já os ricos, milionários, bicheiros, bancários e outros, deveriam estar em lugares condizentes com sua participação social e econômica na melhoria de vida destes cidadões-zinhos em formação.
Acredito que este é certamente o pensamento de cada dirigente, diretor, e patrocinador da coisa toda.. certamente eles odeiam faturar milhares de reais (sujos) com esses lugares de destaque, deixando seus íntimos e verdadeiros desejos de lado, forçados pela engrenagem do poder e burguesia.
5ºAmanda Larissa poisé, porém o indivíduo é livre pra consumir o que for do agrado dele independente de cultura ou não. Não é tempo de reflexão sobre o que consumimos e sim de que a pessoa pode e deve ter o direito de escolher o que for do seu agrado. Se a pessoa não gosta de desfile porém quer ir apreciar o momento com seus amigos ele tem todo o direito de quem foi pra ver o desfile, afinal ambos pagaram. Direito de ir e vir, é isso que a democracia prega, se você quiser ditar o que as pessoas podem ou não fazer com seu direito de escolha recomendo algum país com regime fechado, lá funciona assim.
6ºUé, os kras fazem um evento com um camarote que custa quase 5 mil reais, ou seja, totalmente elitizado, porque esse desfile não é pra pobre, pobre nem entra, e querem reclamar porque a elite despreza a "arte" deles?
No carnaval das ruas a galera quer curtir, nesse daí o povo só quer aparecer.
E outra, se a pessoa pagou, e não foi barato, ela faz o que quiser, ninguém é dono do olhar do outro.
Pior do que virar a Kra pro evento é elitizar carnaval com desculpinha de trazer cultura.
Felizmente o verdadeiro carnaval independe dessa palhaçada aí e mora nas ruas do Brasil.
O que vemos aí é um fotógrafo que foi servir a mídia, fotografando um evento de bacana e dando holofote pra elite, não tem moral nenhuma pra criticar ninguém.
7ºGuilherme Leonardo custa o que tiver de custar. Quem paga e o povo da escola, as pessoas pagam pelas roupas.
Mas o governo investe .... bla... bla... bla...
Sabe porque?
Porque e dever do giverno incentivar a cultura.
E essa verba e prevista sim por lei.
Nao so no carnaval, mas tudo relacionado a cultura.
Ou vc acha que show de graca nas cidades e bondade de politico ?
E dever do eatado.
Alguns eventos emanam mas grana que outros.
Por serem maiores.
E so isso.
Ai vem o povo enxer o saco dos costumes alheios .
Ja pensou se fossem proibidos de tomar cerveja ou de fazerem o que querem por causa da opiniao dos outros ?
As pesssoas nao entendem que exiate varias maneras de se divertir.
Se nao gosta de carnaval, nao vai ao carnaval.
Faca outra coisa uai.
Se nao sabe a proporcao do carnaval, e o que tem por de tras dele achando que ele nao ajuda ninguem...
Vai la nas cidades onde eles sao o foco e deacibre se a opiniao faz sentido.
Simples assim...
8ºRenata R Araújo então as pessoas não vão mais aos camarotes para ver o desfile pq agora é um conjunto de acontecimento o que eu acho errado, mas infelizmente não dá para cobrar do público e sim dos organizadores, onde já se viu você ter bandas, camarim para maquiagem, shows e muito mais em um espetáculo? Não existe isso no teatro não é? Assim tbm deveria ser no carnaval, mas o povo que vai ao camarote não vai pelo desfile, vai por mil outras coisas, ou seja não devia existir esse tipo de camarote, pq convenhamos que o acesso a festas privadas e pagas eles podem ter o ano inteiro, mas carnaval é uma vez, tem camarote a 4 mil reais .....
9ºElio Filho Perfeito. Mas eu respeitosamente discordo de você. Baseado no título da matéria, que é o chamariz pra clicarmos no link, o foco é sobre a atenção das pessoas do camarote.
Vamos lá: Nenhuma das pessoas ali é obrigada a prestar a atenção no desfile. Seja da Portela ou de qualquer outra escola. Independente de sua classe, gênero, raça ou quaisquer outras classificações: ninguém é obrigado. Obrigado!
E com todo respeito à Portela e ao assunto abordado em seu desfile, se o próprio público não estava prestando atenção é porque talvez a apresentação não estivesse tão empolgante.
Dei um google rápido e vi que ela ficou em 5º lugar, que seria praticamente a classificação média. Desfile mediano, atenção média.
Retratar toda a atenção dada ao desfile por conta de 1 click, e depois ler a frase do próprio fotógrafo, somando A + B nota-se que desde o principio o objetivo foi essa lacrada de leve com "A classe blablabla não presta atenção na classe blablabla".
Sono!
10ºIsto é um carnaval, a principal dele é o entretenimento, ou seja, a diversão, uma foto não quer dizer absolutamente nada, será que eles estavam distraídos apenas neste momento, será que nos outros não foi a mesma coisa, e será que realmente estavam distraídos, ou olhando para outra parte do desfile. Hoje em dia, querem polemizar tudo. Se todos prestarem atenção na foto vão ver que eles estão olhando para o começo do desfile, ou seja, para os outros carros alegóricos que estavam chegando, assim como já tinham visto este carro que aparece na foto. Pegar uma foto, que deve mostrar apenas as ações de um segundo e querer julgá-las como um gesto de menosprezo a toda uma cultura é o cúmulo da desonestidade intelectual.