Menine, meninx ou menin@: os países onde linguagem neutra enfrenta resistência

Assim como no Brasil, diversos países enfrentam debates sobre o uso da linguagem considerada inclusiva

           

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A linguagem "neutra" já existe no nosso português, são palavras e letras que tenham o "o" no final. Essa forma é a raiz da lingua, mas, dizem que o "o" e pra homem, e é ofensor. Não é questão de inclusão, é questão de imposição. Acho válido que grupos ou pessoas escolham como devem ser chamados em sua rede de amigos, família, agora querer mudar uma língua, um patrimônio nacional, por conta do desejo de 2% da população (os não binários são poucos na nossa população), e com isso excluir de aprendizagem milhares de crianças quem nem tem uma educação satisfatória, cegos, disléxico, autistas, que terão dificuldades de entender a mudança? Imagina se todo dialeto modificasse a linguagem? Cada grupo se sentiria legítimo pra mudar as regras, pra todo o resto. Ninguém impede os não binarios de usarem o dialeto, são livres pra isso, mas há uma linguagem formal pra fim de lingua no Brasil, e ela deve ser usada como oficial. Além do mais, há uma resistência porque o povo não quer essa mudança. Vejam os comentários. A soberania da decisão é do povo, não das instituições que acham que mandam. Povo precisa acordar e questionar essas imposições que acabam sendo introduzidas a força, aos poucos, sem percebermos.


Me desculpe, mas acho que há muitos outros debates mais relevantes a serem tratados no Brasil do que apenas questões gramaticais da lingua portuguesa.

Antes desse debate sobre pronomes inclusivos, vamos difundir o verdadeiro sentido da palavra inclusão?

Vamos trabalhar em casa com nossos filhos valores como respeito a todos, a tratar a pessoa pelo seu nome (de batismo ou social), de não fazer distinções em funcao de seu tipo fisico ou com quem ela se relaciona.

Antes do debate sobre pronomes neutros, debata a inclusão de pessoas que vivem nas comunidades no mercado de trabalho na economia formal, em oferecer uma infraestrutura digna na sua comunidade para vuver e criar seus filhos com seguranca, para que possam comprar leite de verdade e nao churume da produção de queijo.

Posso parecer antipatico ao tema da linguagem, mas entendo que naturalmente povos de todas as etnias e generos precisam ser inclusos nesse processo.

Nao é um pronome neutro que vai fomentar uma maior equidade social neste pequeno planeta chamado Terra, mas sim a nossa maturidade e atitude em favor so proximo.

Alias, se uma pessoa acha necessario criar um pronome neutro para inclui-lo em uma frase como "inclua todas as pessoas", pra mim falta a ela maturidade ou conhecer melhor sua propria lingua.


Quer dizer que por causa de uma minoria de uma classe, vamos ter que sermos obrigados a mudar toda uma forma de como nos expressamos durante séculos, é isso mesmo? As pessoas têm que entender que quando ela escolhe um caminho, esse caminho só deve afetar à ela e não toda uma sociedade. Se vc resolve ser gay, lésbica, trans, ou seja lá o que for, não pode obrigar a quem não resolver ser, a seguir o que vc quer e acha correto. Se vc não quer seguir as normas tradicionais que existem a séculos, blza, é um direito seu. Agora, querer obrigar que toda uma sociedade mude para que vc se sinta melhor e mais incluída nela, é o que não está correto.


A ideologia macabra que vem se alastrando, exclue Deus da vida cotidiana para implantar seus anseios que contrariam a vontade de Deus para o ser humano que é boa perfeita e agradável!

Deus criou homem e mulher! E o diabo que nada criou, vem fazendo de tudo para destruir o ser humano que Deus criou a sua imagem e semelhança! Satanás tem levado uns a fazerem tatuagens tão bizarras que deixaram de ser a imagem e semelhança de Deus, para se parecer com animais, e alguns querendo se parecer com satanás, conseguiram ficar mais feios que o próprio satanás! Eu tenho pena desta geração que deu as costas pra Deus, justo agora que estamos na reta final, quando deveríamos estar fazendo de tudo para estarmos de bem com Deus e com todos!

Uma coisa é certa, quem não deseja o céu hoje, um dia vai desejar com muita intensidade como nunca desejou algo!!

Satanás daria tudo para ter uma nova chance de voltar para o céu, pq ele veio de lá e sabe como é lá...Mas pra ele não tem mais jeito! Mas pra nós tem....


Anderson Vaz com certeza estão nelas e não em mim. Você tem a ideia da dificuldade de autistas e dislexos assimilarem essa mudança? Elas querem tanto ser reconhecidas que estão dispostas a colocar outros grupos mais marginalizados que elas ainda mais de escanteio? Se isso não é egoísmo é o quê? Elas querem tanto uma língua neutra de gênero mas não querem usar a que já existe (Libras)? Se isso não é burrice é p quê? Olha o tamanho da resistência até mesmo dentro da comunidade LGBT.. quando há temas sobre garantia de direitos fundamentais.. presença nos esportes..uso de banheiro e outros assunto mais relevantes para focar os esforços e estão brigando por uma linguagem nova...se isso não é burrice é o quê?


Essa geração tá cada dia pior …
Essa semana atendi um paciente de 16 anos, acompanhado de sua mãe . Fui verificar os sinais vitais dele e perguntar o que estava sentindo, a mãe sempre respondendo por ele , e ele sem dar uma palavra. Ela disse que ele tinha caído em casa e o braço estava dolorido, e completou: eu que tenho que falar por ele, porque até isso ele tem preguiça. Nossa!!
Eu disse , ele tem que aprender a falar mãe pois preciso saber qual nível de dor ….
Ela disse , deve tá uns 10 por aí .


Nas minhas aulas, é uma constante a pergunta sobre o gênero neutro e sobre a implicação (positiva ou negativa) de sua aparição em textos formais.
A resposta inicia sempre da mesma forma: uma mudança não se estabelece por força da lei, nem deixa de acontecer por lei. A língua não é um produto individual, mas cultural.
Basta lembrarmos a resistência que o “boa tarde a todos e TODAS” causou há quase vinte anos.
Ao invés de chamar gênero neutro, concordo com a professora Neves, da Unesp, que o considera mais uma forma de linguagem inclusiva, como no exemplo acima.
Vale lembrar que toda inclusão de novas formas de linguagem pode ser sem qualquer resistência ou sob forte polêmica pública. Se demonstrar importância social, consolida-se; caso contrário, se apaga. Estamos ainda na fase da polêmica, marcando em textos de diversos tipos, como marca estilística, como marca expressiva.
Eu escuto tudo e espero os argumentos. Nem recrimino, nem defendo, deixo o que a democracia moderna me ensina: respeitar.


Fabrício Paiva sei não viu. Disseram a mesma coisa no passado quando primeiro se tentou implementar o casamento gay, ou a aceitação dos trans. A grande maioria da sociedade ofereceu forte resistência na época, e hoje olhe onde estamos.

Nunca subestime a obra de engenharia social dos progressistas. Tudo segue uma cartilha, uma sequência padronizada de etapas. Primeiro eles propõem a ideia estapafúrdia. Ela causa deboche, e escândalo. Eles insistem, e reforçam a militância. De repente aquilo que antes era absurdo demais pra sequer ser dito em voz alta, começa a ocupar o centro da atenção, e passa a ser seriamemte debatido (estamos nessa etapa agora com relação à linguagem neutra).

A resistência social vai recuando pouco a pouco, e é vencida cada vez mais.

Quando vê, eles já tomaram conta dos espaços de poder e influência, e impuseram os seus valores. E você terá sorte se ainda tiver o direito de discordar.


Então, grande parte da galera das minorias, se acham os donos da verdade, (você não passa por isso ou aquilo então cale-se!), ao ponto de, se você não concorda, a sua opinião não importa. Pelo fato de muitos não perderem tempo discutindo, outros apoiarem para ganhar voto ou outro tipo de retorno, outros por realmente acreditarem que isso está ajudando. Tudo isso contribui para se acharem certos e inquestionáveis ao ponto de sugerir essas sandices, que em vez de ajudar na aceitação, a "torne-se normal" (não é anormal) acabam criando conflito, pondo uns contra os outros em vez de uni-los. Como dito acima o masculino é o neutro. Imagina: "o homem destrói o planeta". Ficaria: " o homem, a mulher, a criança, o gay, i negro, o branco, o amarelo, o pardo..." destroem o planeta". Se o masculino não engloba todos, teremos que...
Para ser aceito tem que tornar-se comum. E esse é o caminho contrário. Lute por respeito, espaço, aceitação, mas escolham não seguir quem finge demência ou problematiza, não "dê tiro no próprio pé"!


10ºGente, que mal há na linguagem neutra? Qual o problema disso? Vai cair um dedo seu? Vai matar alguém usar linguagem neutra?! Aff! Quanta ignorância! Um fuzuê danado por algo tão bacana e inovador. Deixem as pessoas serem tratadas como elas se sentirem melhor. E ta td certo. Acho que a maioria das pessoas são muito resistentes a mudanças sociais positivas. As pessoas acham que ser mente aberta é só não ser racista e não ser homofobica. Não gente! É muito mais do que isso! Ser mente aberta é sempre estar se atualizando no debate de novas idéias. Não parem no tempo! Sejam vanguarda! Há tanta coisa pra gente repensar e aprender. Pra que essas resistencias? Aff! Preguiça!




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