Datafolha: 77% têm mais orgulho do que vergonha de ser brasileiro

Levantamento mostra que 21% têm mais vergonha do que orgulho. Eleitores de Bolsonaro (91%) e homens (80%) são os que demonstram mais orgulho (80%). Pesquisa foi realizada nos dias 8 e 9 de setembro

           

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Ivann Lago
Professor e Doutor em Sociologia Política

O Brasil levará décadas para compreender o que aconteceu naquele nebuloso ano de 2018, quando seus eleitores escolheram, para presidir o país, Jair Bolsonaro. Capitão do Exército expulso da corporação por organização de ato terrorista; deputado de sete mandatos conhecido não pelos dois projetos de lei que conseguiu aprovar em 28 anos, mas pelas maquinações do submundo que incluem denúncias de “rachadinha”, contratação de parentes e envolvimento com milícias; ganhador do troféu de campeão nacional da escatologia, da falta de educação e das ofensas de todos os matizes de preconceito que se pode listar.
Embora seu discurso seja de negação da “velha política”, Bolsonaro, na verdade, representa não sua negação, mas o que há de pior nela. Ele é a materialização do lado mais nefasto, mais autoritário e mais inescrupuloso do sistema político brasileiro. Mas – e esse é o ponto que quero discutir hoje – ele está longe de ser algo surgido do nada ou brotado do chão pisoteado pela negação da política, alimentada nos anos que antecederam as eleições.
Pelo contrário, como pesquisador das relações entre cultura e comportamento político, estou cada vez mais convencido de que Bolsonaro é uma expressão bastante fiel do brasileiro médio, um retrato do modo de pensar o mundo, a sociedade e a política que caracteriza o típico cidadão do nosso país.
Quando me refiro ao “brasileiro médio”, obviamente não estou tratando da imagem romantizada pela mídia e pelo imaginário popular, do brasileiro receptivo, criativo, solidário, divertido e “malandro”. Refiro-me à sua versão mais obscura e, infelizmente, mais realista segundo o que minhas pesquisas e minha experiência têm demonstrado.
No “mundo real” o brasileiro é preconceituoso, violento, analfabeto (nas letras, na política, na ciência... em quase tudo). É racista, machista, autoritário, interesseiro, moralista, cínico, fofoqueiro, desonesto.
Os avanços civilizatórios que o mundo viveu, especialmente a partir da segunda metade do século XX, inevitavelmente chegaram ao país. Se materializaram em legislações, em políticas públicas (de inclusão, de combate ao racismo e ao machismo, de criminalização do preconceito), em diretrizes educacionais para escolas e universidades. Mas, quando se trata de valores arraigados, é preciso muito mais para mudar padrões culturais de comportamento.
O machismo foi tornado crime, o que lhe reduz as manifestações públicas e abertas. Mas ele sobrevive no imaginário da população, no cotidiano da vida privada, nas relações afetivas e nos ambientes de trabalho, nas redes sociais, nos grupos de whatsapp, nas piadas diárias, nos comentários entre os amigos “de confiança”, nos pequenos grupos onde há certa garantia de que ninguém irá denunciá-lo.
O mesmo ocorre com o racismo, com o preconceito em relação aos pobres, aos nordestinos, aos homossexuais. Proibido de se manifestar, ele sobrevive internalizado, reprimido não por convicção decorrente de mudança cultural, mas por medo do flagrante que pode levar a punição. É por isso que o politicamente correto, por aqui, nunca foi expressão de conscientização, mas algo mal visto por “tolher a naturalidade do cotidiano”.
Se houve avanços – e eles são, sim, reais – nas relações de gênero, na inclusão de negros e homossexuais, foi menos por superação cultural do preconceito do que pela pressão exercida pelos instrumentos jurídicos e policiais.
Mas, como sempre ocorre quando um sentimento humano é reprimido, ele é armazenado de algum modo. Ele se acumula, infla e, um dia, encontrará um modo de extravasar. (...)
Foi algo parecido que aconteceu com o “brasileiro médio”, com todos os seus preconceitos reprimidos e, a duras penas, escondidos, que viu em um candidato a Presidência da República essa possibilidade de extravasamento. Eis que ele tinha a possibilidade de escolher, como seu representante e líder máximo do país, alguém que podia ser e dizer tudo o que ele também pensa, mas que não pode expressar por ser um “cidadão comum”.
Agora esse “cidadão comum” tem voz. Ele de fato se sente representado pelo Presidente que ofende as mulheres, os homossexuais, os índios, os nordestinos. Ele tem a sensação de estar pessoalmente no poder quando vê o líder máximo da nação usar palavreado vulgar, frases mal formuladas, palavrões e ofensas para atacar quem pensa diferente. Ele se sente importante quando seu “mito” enaltece a ignorância, a falta de conhecimento, o senso comum e a violência verbal para difamar os cientistas, os professores, os artistas, os intelectuais, pois eles representam uma forma de ver o mundo que sua própria ignorância não permite compreender.
Esse cidadão se vê empoderado quando as lideranças políticas que ele elegeu negam os problemas ambientais, pois eles são anunciados por cientistas que ele próprio vê como inúteis e contrários às suas crenças religiosas. Sente um prazer profundo quando seu governante maior faz acusações moralistas contra desafetos, e quando prega a morte de “bandidos” e a destruição de todos os opositores.
Ao assistir o show de horrores diário produzido pelo “mito”, esse cidadão não é tocado pela aversão, pela vergonha alheia ou pela rejeição do que vê. Ao contrário, ele sente aflorar em si mesmo o Jair que vive dentro de cada um, que fala exatamente aquilo que ele próprio gostaria de dizer, que extravasa sua versão reprimida e escondida no submundo do seu eu mais profundo e mais verdadeiro.
O “brasileiro médio” não entende patavinas do sistema democrático e de como ele funciona, da independência e autonomia entre os poderes, da necessidade de isonomia do judiciário, da importância dos partidos políticos e do debate de ideias e projetos que é responsabilidade do Congresso Nacional. É essa ignorância política que lhe faz ter orgasmos quando o Presidente incentiva ataques ao Parlamento e ao STF, instâncias vistas pelo “cidadão comum” como lentas, burocráticas, corrompidas e desnecessárias. Destruí-las, portanto, em sua visão, não é ameaçar todo o sistema democrático, mas condição necessária para fazê-lo funcionar.
Esse brasileiro não vai pra rua para defender um governante lunático e medíocre; ele vai gritar para que sua própria mediocridade seja reconhecida e valorizada, e para sentir-se acolhido por outros lunáticos e medíocres que formam um exército de fantoches cuja força dá sustentação ao governo que o representa.
O “brasileiro médio” gosta de hierarquia, ama a autoridade e a família patriarcal, condena a homossexualidade, vê mulheres, negros e índios como inferiores e menos capazes, tem nojo de pobre, embora seja incapaz de perceber que é tão pobre quanto os que condena. Vê a pobreza e o desemprego dos outros como falta de fibra moral, mas percebe a própria miséria e falta de dinheiro como culpa dos outros e falta de oportunidade. Exige do governo benefícios de toda ordem que a lei lhe assegura, mas acha absurdo quando outros, principalmente mais pobres, têm o mesmo benefício.
Poucas vezes na nossa história o povo brasileiro esteve tão bem representado por seus governantes. Por isso não basta perguntar como é possível que um Presidente da República consiga ser tão indigno do cargo e ainda assim manter o apoio incondicional de um terço da população. A questão a ser respondida é: como milhões de brasileiros mantêm vivos padrões tão altos de mediocridade, intolerância, preconceito e falta de senso crítico ao ponto de sentirem-se representados por tal governo?


Eu não tenho vergonha desse brasileira Eu amo meu país. O que mais me entristece é políticos que falam em rede nacional que quer melhorar a vida da sociedade principalmente do mais pobre e no final da história se ele já eram ricos ficam mais rico ainda em cima da desgraça da pobreza da Fome do desespero daqueles que mais precisa ser o nosso país fosse um país mais sério talvez a história fosse outra o nosso país ele deixa a desejar certas coisas era para ser proibido Padre pastores policiais candidatar a presidente a prefeito a Governador Essa é minha opinião desculpe quem ler essas minhas palavras pois não sei escrever bem. Mas mesmo com tudo isso eu amo meu país


10/09/2022 LULA>COMÍCIO.

Foto aérea comparando com a do Bolsonaro 07/09/2022.

https://www.facebook.com/...77842370872408/

MEU PARTIDO É O MEU PAÍS.
SÓ A IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE GOVERNO SEMIPRESIDENCIALISTA EM 05/01/2027 SALVA O BRASIL.

Com isso, nenhum dos Três Poderes, vai se sobrepor ao outro.

Ulisses Guimarães
"O presidencialismo, é o regime da irresponsabilidade a PRAZO FIXO. O parlamentarismo, é o regime da responsabilidade com PRAZO INDETERMINADO”.
xxxxxxx

E ACABAMOS COM A DITADURA DE TOGA DO STF.

Rui Barbosa
“A pior ditadura é a do poder judiciário. Contra ela não há a quem recorrer”

Milton Santos, aplica o Método Científico Análise e P.E.R.A, em suas análises e planejamentos.


7 DE SETEMBRO. DUBAI.
Homenagem ao BRASIL em Dubai. Enquanto por aqui a imprensa marrom, só fica atacando o Presidente.
E menosprezando a linda participação do povo Brasileiro, de AMOR ao seu país e bandeira

E querem esquecer rapidamente o dia 7 de Setembro.

https://www.facebook.com/...13851658716306/

SÓ A IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE GOVERNO PARLAMENTARISTA EM 05/01/2027 SALVA O BRASIL.

Com isso, nenhum dos Três Poderes, vai se sobrepor ao outro.

Ulisses Guimarães
"O presidencialismo, é o regime da irresponsabilidade a PRAZO FIXO. O parlamentarismo, é o regime da responsabilidade com PRAZO INDETERMINADO”.
xxxxxxx

E ACABAMOS COM A DITADURA DE TOGA DO STF.

Rui Barbosa
“A pior ditadura é a do poder judiciário. Contra ela não há a quem recorrer”

Milton Santos, aplica o Método Científico Análise e P.E.R.A, em suas análises e planejamentos.


Carlos Alves Não foi condenado? vários juízes, até o STJ, só foi solto pelo STF, que inventou que ele não poderia ser julgado em Curitiba, isso depois de 7 anos, após ele ter sido julgado e condenado. Simplesmente arquivaram tudo para que ele pudesse participar das eleições. Todos com rabo preso com ele. Se fosse inocente, a lava jato não retira recuperado os 25 bilhões, que voltaram para os cofres públicos. Agora, como não houve mais julgamento, por não poder mais ser julgado pela idade. se você quiser achar e se enganar, achando que por isso ele é inocente, sinto muito.


Só vamos melhorar o país quando pararmos de adorar políticos, de por no poder os POPULISTAS. Populistas agem de modo inconsequente (torrando dinheiro público, e inventando um jeito do povo cobrir os rombos), sempre visando o agora, pois isso dá votos. Ao contrário de ESTADISTAS, que têm um plano de governo que considera o longo prazo: focam no tratamento das causas, não nas consequências.
Populistas estão sempre dando um jeito de estarem em evidência, inventam inimigos do povo e arrumam todo tipo de confusão - se preciso for, dão até mesmo mal exemplos.
Bolsonaro vetou, de mentirinha (pra diluir a culpa entre os parlamentares que derrubaram o veto), o Fundo Eleitoral. Ele se gaba disso, mas hoje está usando dinheiro público (que deveria, por exemplo, ser usado para o tratamento de crianças com câncer, melhor e mais merenda escolar...) para fazer campanha política.
Se estou errado, é só me convencer com argumentos, não com ofensas e chavões - isso é coisa da esquerda e de gente manipulada.
#NaoVotoEmQuemUsaFundao




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