Macaco-prego agoniza ao ser feito de presa por sucuri gigante e é salvo por turistas

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Amanda⃝ Bernardi e o que tem uma coisa haver com a outra, veja, nós invadimos os habitats dos animais, e é claro que devemos salvar nossa espécie, quando um jacaré ataca uma pessoa ele não faz por mal ele apenas segue o instinto, em todos os lugares que se compartilha o ambiente com vida selvagem existem regras para que exista a melhor convivência possível, normalmente quando ocorre um ataque é por invadirmos seu território, tanto que esses ataques são bem raros na verdade, e quando ocorrem geralmente sacrificam o animal em questão pois ele pode relacionar o ser humano como presa fácil, como espécie nós temos autopreservação mas não significa demonizar uma espécie que só esta seguindo seus instintos, tanto que quando ocorre acidentes como estes não uma corrida para a eliminação da espécie e sim campanhas de conscientização e estudos de populações (dos animais), com o intuito de melhorar a convivência e de evitar encontros, só existe um mundo e todos os seres o dividem, não nos cabe decidir quais devem ter o direito de existência ou não, como espécie nos protegemos e como habitantes do mundo devemos viver mais harmoniosamente possível com outras espécies e isso significa não interferir com a vida selvagem, simples assim.


A parte mais interessante dessa notícia são os comentários, mostra que as pessoas agem apenas pelo interesse próprio, de se sentirem satisfeitas em ajudar o macaco em um ato “heróico”, de não sentirem remorso por terem virado as costas para o sofrimento do animal, nada tem a ver com salvar vidas, afinal eram duas vidas e ninguém sabe qual era a situação da cobra, a quanto tempo ela estava sem se alimentar, pensar na cobra que é vista como um animal ruim, não gera nenhum sentimento bom nas pessoas. Se fosse um rato agonizando, outro animal “ruim”, ninguém iria interferir…


Felipe Nogueira cara eu não julgo quem sente dó, acho que é uma reação totalmente normal e esperada, mas eu julgo as pessoas que não escutaram os profissionais responsáveis presentes, foram alertados que não deviam intervir, ignoraram as recomendações para satisfazer um conceito de moral que só faz sentido na cabeça deles, uma tentativa de se sentirem heróis, pessoas bondosas, se não aguenta ver se afasta, não faz este tipo de turismo, existe um conceito de que animais são fofos, puros, e a natureza não é fofa, a beleza está na diversidade, no equilíbrio, nas relações entre espécies, e na natureza a harmonia e a violência são partes da mesma moeda.


Luciane Arruda Interferir você pode, se morrer só sua mãe vai sentir falta, mas tome nota do seguinte: num mundo de 8 bilhões de pessoas, tendo vários com seu pensamento, o que acha que vai acontecer? Vários imbecis vão lá se intrometer na cadeia alimentar e vai haver desequilíbrio, talvez você não dê importância, mas o que você come pra depois você despejar no vaso, só existe por controles de pragas, vamos só dizer que se sair do controle, vá adiantando sua greve de fome, acho que a praga dos gafanhotos prejudicou pouco o Brasil para vocês repensarem porque o mundo não é Alice no País Das Maravilhas.


Joana Azevedo kkkkk você usa uma cobra de cativeiro como exemplo kkkkk duvido que você realmente tinha uma cobra, deve ter procurado na net sobre, cobra criadas para pet são condicionadas desde o nascimento, não se alimenta cobras selvagens com ratos congelados e mesmo assim para as "pets" tem que esquenta-los para que ela acredite que o alimento ainda está fresco e mantém o calor corporal, e mesmo assim não são todas as espécies que aceitam essa alimentação, uma boa parte das espécies mesmo "pet" deve ser alimentada com ratinhos vivos, vai um dia no butantã e dá uma olhadinha nos viveiros, geralmente têm uns ratinhos soltos lá dentro para elas caçarem.




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