Ali Kamel deixará a direção geral de Jornalismo da Globo em dezembro e Ricardo Villela será o novo diretor

Diretoria-executiva de Jornalismo será ocupada em janeiro por Miguel Athayde, atual diretor da GloboNews

           

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Neuza Maria Disposti
Um dos problemas dos brasileiros é memória fraca. Alguns, nem mesmo a tem. Nos tempos do PT, a Globo se tornou a inimiga nº1 dos petralhas.

Eu vi o escândalo do mensalão estourar em 2005 na tela da Globo: um funcionário dos Correios recebendo propina. A partir dali, com reportagens diárias, o escândalo mostrou a corrupção gigantesca que engolia o governo Lula, o qual balançou no cargo com ameaça de impeachment.

Depois veio o petrolão no governo Dilma e a Globo se mostrou sempre a favor da operação Lava Jato que resultou na prisão de Lula, um dos grandes corruptos do país. A emissora massacrou o ladrão petista e sua quadrilha com insistentes reportagens diárias por anos, até Bolsonaro ser eleito traindo o Brasil com a nomeação de Aras e Kassio (votou a favor de Lula no STF), conluio com o Centrão e enterro da Lava Jato.

Portanto, o maior amigo de Lula é Bolsonaro e não a Globo que sempre mostrou fatos que ocorrem no país e casos de corrupção de todos os governos. A Globo foi visivelmente contrária a Bolsonaro, e não tinha como não ser diante de um presidente que era seu inimigo declarado, mas nunca apresentou uma mentira sobre ele. Quem diz o contrário, apresente ao menos uma mentira, umazinha... não há.




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