Julgamento de Bolsonaro volta nesta terça-feira (9) com voto de Moraes; começa às 9h

Julgamento de Bolsonaro volta nesta terça-feira (9) com voto de Moraes; começa às 9h; g1 acompanha ao vivo

           

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Inicia-se hoje uma semana tensa para a jovem democracia brasileira. Prevê-se que a cada voto no STF pela condenação dos golpistas havera uma saraivada de ameaças e sanções emericanas, num verdadeiro ataque à soberania do nosso país. Estamos diante de uma injusta intromissão estrangeira como nunca se viu na história brasileira, visto que não cabe a uma potência estrangeira se intrometer nos assuntos internos do Brasil. O pior de tudo é que os motivos são meramente politiqueiros, derivados de uma guerra deflagrada pelo presidente Trump em prol da IMPUNIDADE de líderes da EXTREMA DIREITA no Brasil, assim como ocorreu com ele, nos EUA.


Simonne Dias Provas apresentadas pela acusação

1. Relatório da Polícia Federal (PF)

A PF elaborou um extenso relatório de 884 páginas, onde afirmam que Bolsonaro teve atuação direta em uma trama golpista após a eleição de 2022 — com base em mandados de busca, interceptações, registros financeiros e depoimentos.

O documento aponta que Bolsonaro chegou a se reunir com comandantes militares, apresentando um plano de golpe, o qual recebeu apoio apenas do comandante da Marinha.

2. Alegações finais da PGR

O procurador-geral, Paulo Gonet, dedicou 137 das 517 páginas das alegações finais à exposição cronológica das provas, envolvendo:

A participação do ex-presidente na chamada “Abin Paralela”

Planejamento de ataques coordenados às urnas eletrônicas

Foram mencionadas provas como documentos apreendidos e o uso da estrutura estatal para ações antidemocráticas.

3. Indícios da existência da "minuta do golpe" e código “Punhal Verde e Amarelo”

Segundo a PGR, Bolsonaro sabia da existência dessa minuta, um decreto elaborado para possibilitar o golpe. Também teria conivência com um plano para assassinar Lula, o vice-presidente e o ministro Alexandre de Moraes.

4. Operação Tempus Veritatis

Uma operação da PF resultou em apreensões e prisões baseadas em provas encontradas em dispositivos eletrônicos. Entre os materiais, há vídeo de uma reunião entre Bolsonaro e seus ministros em 5 de julho de 2022, que embasou o inquérito.

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Pontos questionados pela defesa

A defesa de Bolsonaro alega que não há conteúdo probatório que comprove a efetivação do golpe — somente "atos preparatórios", como uma minuta ainda sem formalização ou assinatura.

Sustentam ausência de provas materiais e de liderança direta; questionam a credibilidade da delação do ex-ajudante Mauro Cid, alegando vícios nos depoimentos e omissões.

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Resumo por categoria

Fonte de prova Detalhes

Relatório da PF (884 páginas) Interceptações, registros financeiros, reuniões com militares — demonstram envolvimento direto de Bolsonaro.
Alegações finais da PGR Estrutura cronológica de atos, uso de órgão de inteligência e ataques às urnas.
Provas de minuta e plano de assassinato Existência de decreto em estudo e plano “Punhal Verde e Amarelo.”
Tempus Veritatis Vídeo de reunião com ministros, além de outras apreensões.
Defesa Sustenta ausência de prova de golpe consumado, questiona delações e valor jurídico da minuta.

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Situação atual do julgamento

O julgamento já entrou na fase de veredicto, com sessões previstas entre 2 e 12 de setembro de 2025 no STF.

Nesse período, a corte avaliará se as provas são suficientes para condenação. A pena pode chegar a décadas de prisão em caso de condenação confirmada. O resultado é aguardado até o dia 12 de setembro, mas recursos posteriores podem prolongar o processo.