Charlie Kirk: FBI divulga foto de homem que pode ser suspeito da morte

Charlie Kirk: FBI divulga foto de homem que pode ser suspeito da morte

           

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Carlos Migueis É até engraçado: o partido da esquerda se apresenta como o guardião do amor, da paz e da justiça. Falam de abraços, flores e corações… mas basta alguém discordar e, de repente, esse amor todo vira ódio puro. A lógica é simples: “pensou diferente? Então não merece existir”.

Pregam liberdade, mas só para quem repete o mesmo discurso. Defendem a democracia, mas tratam a opinião contrária como crime. E ainda posam de iluminados, como se fossem donos exclusivos da moral.

No fim, o tal “amor revolucionário” nada mais é do que um verniz para esconder autoritarismo. E ironicamente, quem mais fala em tolerância é justamente quem menos sabe praticá-la.


É curioso ver como quando um líder de direita é atacado ou morto, cria-se um espetáculo de comoção, um culto quase religioso em torno da figura. Mas onde está essa mesma sensibilidade quando olhamos para a história?

A direita conservadora nos EUA e no Brasil tem um histórico de perseguição e violência institucional que custou milhares de vidas, sobretudo de negros, indígenas, pobres e minorias. Basta lembrar:

Malcolm X: assassinado em 1965, símbolo da luta negra contra o racismo.

Martin Luther King Jr.: líder pacifista dos direitos civis, também assassinado em 1968.

No Brasil, quantos líderes comunitários, quilombolas, indígenas e defensores de direitos humanos foram mortos sem nunca terem recebido a mesma comoção?

Além das mortes diretas, há também a violência estrutural: políticas conservadoras que ampliaram desigualdade, negaram acesso à saúde, educação e segurança, ceifando vidas silenciosamente todos os dias.

Ou seja: quando um político de direita é atingido, a narrativa se constrói em torno do “mártir”. Mas quando milhares morrem vítimas das consequências desse mesmo conservadorismo, o silêncio predomina.

Não se trata de comemorar morte de ninguém, mas de questionar essa comoção seletiva. Afinal, estatisticamente, as maiores vítimas da violência política e social sempre foram os que lutavam contra o racismo, a desigualdade e a exclusão — exatamente aqueles que a direita preferiu calar.